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Refletindo o brilho interior: a autoestima e seu impacto.

  • Foto do escritor: Caroline Ribeiro
    Caroline Ribeiro
  • 18 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de mai. de 2024

mulher sorrindo com os braços abertos

Quando falamos sobre autoestima, é normal ligarmos isso de imediato a como nos sentimos quando nos olhamos no espelho, mas é essencial entender que a autoestima vai além disso. Ela está intimamente conectada à nossa vida, envolvendo um conjunto de percepções que temos de nós mesmos: a crença em nossa capacidade, a sensação de significância, a experiência de ser amado e acolhido. Esta autopercepção molda nossa atitude em relação a nós mesmos, afetando diretamente como lidamos com o mundo ao nosso redor e as consequências que surgem disso.


Indivíduos com uma autoestima saudável conseguem manter uma visão positiva de suas capacidades, são mais propensos à criatividade, assumem ativamente papéis em grupos sociais, expressam claramente suas opiniões, destacam-se academicamente, lidam bem com medos e ambiguidades, demonstram confiança em suas características e habilidades sociais. Importante ressaltar que são menos sensíveis a críticas, absorvendo o necessário e descartando o restante.


Por outro lado, aqueles com baixa autoestima são extremamente sensíveis a críticas (já que costumas se criticar constantemente), experimentam sentimentos de isolamento e ansiedade constante, têm dificuldade em afirmar suas opiniões, desistem facilmente, evitam desafios por sentirem incapacidade, possuem uma compreensão limitada de si mesmos, sentem insegurança nos relacionamentos, evitam riscos e se expõem pouco. Essas características podem resultar numa estagnação na vida. Importante ressaltar também que uma autopercepção depreciativa está associada a estados mentais desafiadores, como sentimentos de incapacidade, inadequação, ansiedade, culpa e depressão.


Em relação aos desafios da vida, quando a autoestima é ameaçada, a pessoa pode adotar dois comportamentos distintos: a falta de esforço, baseada no pensamento de que "sem esforço não há fracasso", e a compensação, expressa através de um perfeccionismo excessivo ou aborrecimento exagerado diante de qualquer perspectiva de fracasso.


Resumidamente, a autoestima se revela como uma peça fundamental na construção do nosso bem-estar emocional e na condução de uma vida plena. Ao ir além da mera avaliação diante do espelho, entendemos que a autoestima influencia nossa conexão com o mundo moldando atitudes, interações e a forma como enfrentamos desafios. A autoestima, quando saudável, se baseia numa visão positiva de si mesmo, promovendo resiliência, confiança e uma abordagem proativa diante da vida.


Ao considerarmos a melhoria da autoestima, a psicoterapia surge como uma ferramenta poderosa e transformadora. Com o suporte especializado e a investigação profunda das raízes das autopercepções, a psicoterapia oferece um caminho para redefinir a narrativa interna, promovendo a autoaceitação e o desenvolvimento de habilidades emocionais saudáveis. Portanto, ao buscar ajuda psicoterapêutica, é possível não apenas compreender, mas também fortalecer a autoestima, abrindo portas para uma vida mais equilibrada e gratificante.

 

Caroline Ribeiro – Psicóloga Clínica (CRP 08/30990)

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CAROLINE RIBEIRO
Psicóloga Clínica (CRP 08/30990)
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